Com a chegada do frio, é comum vermos um aumento nos casos de problemas cardiovasculares, como o infarto e o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Mas você sabe por que isso acontece? A queda nas temperaturas influencia diretamente o funcionamento do corpo, especialmente do sistema circulatório.
O que acontece com o corpo no frio?
Durante o frio, o organismo reage de forma natural para preservar o calor. Uma das principais respostas do corpo é a vasoconstrição, que é o estreitamento dos vasos sanguíneos. Isso faz com que o coração precise trabalhar mais para bombear o sangue, aumentando a pressão arterial.
Esse esforço extra do coração, combinado com outros fatores, pode desencadear infartos e AVCs, especialmente em pessoas que já têm predisposição ou doenças cardiovasculares.
Por que o risco aumenta?
Entre os principais motivos, estão:
- Aumento da pressão arterial: Com os vasos mais estreitos, o sangue encontra mais resistência para circular, o que eleva a pressão.
- Maior tendência à formação de coágulos: O frio pode tornar o sangue mais viscoso, favorecendo a formação de trombos que podem entupir artérias.
- Contração das artérias coronárias: No frio, há mais chance de espasmos nas artérias do coração, o que pode levar a um infarto.
- Redução da atividade física: Nos dias frios, as pessoas costumam se movimentar menos, o que também prejudica a saúde cardiovascular.
- Aumento de doenças respiratórias: Infecções como gripes e pneumonias são mais comuns no inverno e podem sobrecarregar o coração, principalmente em pessoas idosas.
Quem está mais vulnerável?
- Pessoas com hipertensão ou colesterol alto
- Diabéticos
- Idosos
- Fumantes
- Quem já teve infarto ou AVC anteriormente
Como se proteger?
Mesmo nos dias frios, é possível reduzir os riscos com cuidados simples:
- Mantenha-se agasalhado, principalmente ao sair de ambientes aquecidos.
- Evite mudanças bruscas de temperatura.
- Monitore a pressão arterial com frequência, se tiver histórico de hipertensão.
- Pratique exercícios físicos leves, mesmo dentro de casa.
- Mantenha uma alimentação equilibrada e evite comidas gordurosas.
- Tome as vacinas contra gripe e pneumonia, se estiver no grupo de risco.
- Consulte regularmente o seu médico cardiologista ou clínico geral.
